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09 fevereiro 2011

Uma saga Parlapatônica em 360º


Saudações, ingressados Parlapatões! Foi uma guerra. Mas, não foi uma uma guerra comum, de exército contra exército. Foi uma guerra em que soldados lutaram sozinhos. Não entre si, mas, contra um inimigo invisível, sádico e praticamente invencível.

Foram três batalhas depauperantes, que ocorriam após a meia-noite e varavam adentro da madrugada silenciosa, até que poucos bravos e sortudos guerreiros conseguissem transpor e esgotar inimigo, que se recolhia antes ao raiar da alvorada.

Entre os milhares de destemidos soldados que lutaram esta guerra, estava eu que, agoniado e esperançoso, me embrenhava arduamente em cada batalha sem descanso: "vou tentar mais uma vez!", "vou continuar tentando!", "desgraçado, filho da put@!"

Porém, todo este empenho insone parecia não ser suficiente e as duas primeiras batalhas, para mim, foram derrotas. Restava então, a terceira, derradeira e fatídica peleia, sendo certo, que ainda havia muito mais pretendentes do que chances de vencer.

Sendo assim, como milhões de outros ferocíves e notívagos guerreiros, estabeleci uma estratégia (em grego strateegia, em latim strategi, em francês stratégie, anotem que eu vou pedir na prova, em inglês strategy, em alemão strategie, em italiano strategia, em espanhol estrategia), e aguardei  pelo último combate.

A derradeira labuta iniciou-se pontualmente à meia-noite, e como um espartano, com a faca nos dentes e todas minhas esperanças depositadas sobre meus dedos ávidos e olhos aflitos, parti para o ataque ao inimigo, que parecia continuar insuperável envolto em seu campo de força digital.

Porém, às 1h45min, horário de verão oficial de Brasília-DF, da madrugada do dia 20/12/2010, após incontáveis tentativas e fracassos, esbodegado, faminto, contundido e desidratado, finalmente consegui transpor as barreiras tecnológicas e internéticas inimigas, e triunfei sobre meu algoz.

É claro, que pela excitação triunfual, passaria o restante daquela madrugada sem dormir apreciando o doce sabor da vitória. Sendo assim, nada mais justo do que acordar também a respectiva senhora Parlapatã, que muito me apoiou nesta empreitada. Sem falar que eu precisava de alguém para me exibir naquele momento, e como ela era a mais próxima, azar o dela.

Enfim, após esta extenuante saga, restava-me apenas colher as glórias do meu êxito. E foi pelas mãos de Ênio, o carteiro, que tive a honra de recebê-las, e agora com muito orgulho tenho o prazer de mostrar a vocês, para que invejem e apreciem.






***
É isso aí! U2 360º, dia 13 de abril de 2011, aí vamos nós! E se preparem, pois quando for o show, publicarei a outra parte desta saga!

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